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Brasil fortalece relações com a Ásia e cria adidância tributária em Pequim

A recente decisão do Ministério da Fazenda de instituir uma adidância tributária e aduaneira na China representa um passo estratégico do Brasil rumo ao fortalecimento de laços econômicos com o continente asiático. 

A unidade em Pequim será a quinta do tipo no mundo e atuará como ponte técnica e diplomática para promover maior cooperação fiscal e aduaneira entre os dois países.

A medida deve beneficiar diretamente o ambiente de negócios, reduzindo entraves burocráticos e facilitando o comércio bilateral. O adido tributário tem papel técnico e estratégico, assessorando o Itamaraty e a Receita Federal, especialmente na negociação de tratados para evitar a dupla tributação e no diálogo com autoridades fiscais locais.

Nosso consultor tributário, Dr. Fredy Albuquerque, explicou para a Revista Exame que “as adidâncias tributárias e aduaneiras são importantíssimas para que acordos comerciais entre países efetivamente ocorram, uma vez que as negociações sobre barreiras alfandegárias demandam informações técnicas altamente complexas na área tributária. O adido tributário é o especialista que auxilia as representações diplomáticas em assuntos fiscais e aduaneiros, dialogando também com as autoridades fiscais de outros países a fim de permitir que as negociações ocorram a contento. Sem essa interlocução técnica e assessoria especializada, os acordos certamente seriam inviabilizados ou não aconteceriam com a rapidez desejada pelos países."

A atuação do adido permitirá um intercâmbio mais dinâmico de informações sobre legislações e práticas fiscais, contribuindo para maior segurança jurídica nas operações transnacionais e viabilizando avanços concretos nos acordos comerciais.



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