Recuperação judicial assume papel estratégico na gestão empresarial
O Brasil registrou em 2024 o maior número de pedidos de recuperação judicial desde o início da série histórica da Serasa Experian, em 2014: foram 2.273 solicitações, um aumento de 61,8% em relação a 2023. O crescimento expressivo evidencia uma mudança no cenário empresarial, em que a recuperação judicial deixou de ser vista apenas como medida emergencial para evitar a falência e passou a ser empregada como estratégia de gestão.
O mecanismo permite às empresas renegociar dívidas, reorganizar seu fluxo de caixa, preservar empregos e assegurar a continuidade das atividades, contribuindo para a estabilidade econômica. Por outro lado, o uso recorrente do instituto também levanta discussões sobre sua aplicação de forma excessivamente estratégica, sem que exista uma crise financeira real, o que exige atenção redobrada do Judiciário.
Em artigo publicado no Monitor Mercantil, bossa sócia, Natasha Giffoni Ferreira, explicou para o Monitor Mercantil que a recuperação judicial deve ser utilizada de maneira responsável, como instrumento de reestruturação e preservação da função social da empresa, garantindo que sua aplicação traga benefícios efetivos ao mercado e à sociedade.
Leia a matéria completa
<< Voltar